Ah, liberdade! Que preço é esse que você está me cobrando pra te ter! De onde foi que tirei que preciso tão obstinadamente de você? Por que você é tão cativante e atraente a ponto de me convencer a largar tudo, abrir mão de amores, do conforto da presença e do contato dos que me amam. E por que você segue me exigindo renúncias? Não dá pra ser um preço que se paga uma vez só? Vai ser sempre esse ininterrupto processo de desapegar? Disse o poeta que você é o espaço que a felicidade precisa, mas até agora só se mostrou um espaço cheio de angústia e saudade. Será a solidão o preço que se paga pra ter você? E, ao fim e ao cabo, o que raios eu faço com você? O que raios Sabino sabia e eu não sei sobre você?

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